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I N S P I R A T I O N S E R I E S
MULHERES QUE INSPIRAM
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Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, reunimos seis mulheres incríveis, provenientes de diversas áreas, incluindo artistas, empreendedoras, shapers e mais. Reconhecendo a relevância de cada uma, apresentamos a elas três perguntas, buscando compartilhar suas perspectivas únicas. Esperamos que as respostas delas sejam inspiradoras e tragam reflexões. “Ser mulher é sobre isso, ser e viver todas as nossas possibilidades.”
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JOANNA CAMPISTA
Shaper | @joannacampista
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1. O que você considera um momento de realização?
Para mim, não dá para falar de realização sem falar da maternidade. E eu que achava que esse grande momento fosse ser justamente o nascimento do meu filho, me surpreendi ao ver que mais realizada ainda eu fiquei quando me reencontrei após o nascimento dele.
A mulher se perde muito nesse momento, rola meio que uma crise de identidade que parece que vai durar para sempre enquanto você tá vivendo aquilo. E se reconhecer novamente, ainda que diferente do que era, é um abraço na alma.
Enxergar essa nova versão, mãe, que dá tudo de si para o seu filho, mas que além disso é uma mulher que em pouco tempo já está trabalhando (para MIM foi muito importante nesse processo), saindo, surfando, se cuidando… cada passo desse que eu dava em direção ao reencontro comigo mesma era um momento de realização.
2. Você se considera uma mulher livre?
Sim em muitos aspectos e não em alguns outros.
Acho que sou livre por fazer minhas próprias escolhas independente do que os outros pensam, por saber me virar e dar meu jeito quando aparece algum “pepino”, por saber dizer não quando não quero algo, por trabalhar para ganhar meu próprio dinheiro e com isso ter liberdade financeira. Enfim, por não depender dos outros nem emocionalmente, nem fisicamente, nem financeiramente.
Agora se formos olhar para a minha liberdade em sociedade, talvez eu não me sinta tão livre, muito pela questão do machismo e falta de segurança. Ter medo e deixar de ir a certos lugares, para mim, não é liberdade. Mudar a direção quando me sinto ameaçada de alguma maneira não é liberdade, deixar de usar alguma roupa, não pelo que os outros pensam mas pelo que podem fazer, não é liberdade.
Então na verdade acho que ainda falta termos socialmente ambientes seguros para que as mulheres possam se sentir livres como um todo.
3. O que você diria para você mesma de 15 anos atrás?
“Querida Joanna, se importe menos com o que os outros pensam, daqui a pouco nada disso vai importar. Faz o que teu coração está mandando e não o que esperam de você. Viaje ainda mais. Sai ainda mais com as suas amigas. Viva mais o presente do que almeje o futuro. Não tenha vergonha de mudar (de opinião, de modo de se vestir, de gostos…). E tire proveito de todos os seus erros, porque em alguns anos, eu te garanto, eles contribuirão para a construção de uma mulher da qual você vai se orgulhar.”
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KETLIN OLIVEIRA
Designer | @ketlinsdo
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1. O que você considera um momento de realização na sua vida?
Ter coragem para sair sozinha de uma cidade pequena, sem muitas condições financeiras, sem muitas informações e sem conhecer ninguém, só levando meus sonhos e uma vontade imensa de estar perto do mar. Essa é uma grande realização para mim.
2. Você se considera uma mulher livre?
Sim, busco a minha liberdade e independência desde muito nova, e hoje vivo a vida que tanto sonhei, podendo trabalhar e viajar o mundo ao mesmo tempo. Hoje em dia tenho o apoio da minha mãe, mas há alguns anos era difícil para ela entender essa minha sede por liberdade. Desde criança, olhava para os meninos se aventurando e pensava “eu quero poder fazer isso também, não importa se sou menina, eu também quero e posso”. Liberdade, para mim, é estar pilotando uma moto, com a brisa no rosto e cabelos ao vento. Essa é uma sensação única.
3. O que você diria para você mesma de 15 anos atrás?
Sonhe alto, você é capaz de qualquer coisa. Não deixe de fazer nada por falta de companhia. A sua melhor companhia será sempre você mesma.
Tenha personalidade, não mude seu jeito de ser para agradar ninguém. Não se compare aos outros. O mundo não precisa ser uma competição. Escolha uma profissão que te faça feliz. Você vai passar muito tempo da vida se dedicando a ela. Mas não hesite em mudar se sentir que precisa.
Viva o presente. O único momento que existe é o agora. Viaje e conheça o mundo para também se conhecer melhor. Aprenda a sentir o medo intensamente, e depois aprenda a desapegar dele. O medo será o seu amigo no caminho para o sucesso.
Mantenha a mente aberta. Desconstrua preconceitos e estereótipos. Não tenha pressa para crescer e não queira ter sua vida resolvida aos 20 e tantos anos. Aprenda a surfar e seja persistente. Surfar é terapêutico e você pode se permitir e se divertir feito criança. Não deixe uma onda ou uma opinião te pararem. Você é dona de si mesma e do seu próprio destino. Não permita que ninguém te diga o contrário. Saiba o que você quer e corra atrás disso.
Respire Arte. Arte é tudo o que somos, vemos e sentimos, e uma vida sem arte não me parece nada interessante. Muitas mudanças e transformações acontecerão com você nos próximos anos, a vida não vai te dar trégua e você vai aprender muito. Não tenha medo, isso se chama viver e é a maior beleza que existe. Seja gentil, seja humilde e seja educada.
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ELISE TROSCHEL
Modelo e empreendedora | @elisetroschel
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1. O que você considera um momento de realização na sua vida?
Um momento de realização e muita felicidade aconteceu enquanto eu estava fazendo algo que eu amo muito e me traz muita liberdade: viajar. Durante essa viagem, em 2023, recebi a notícia pelas redes sociais de que a Anitta estava usando as peças da minha marca. Neste momento me senti num filme, onde tudo fez sentido e eu entendi que o trabalho diário faz a diferença. Como dona de marca, valorizo e aprecio todas as minhas clientes como se fossem amigas, mas ganhar reconhecimento por uma figura forte e de sucesso no Brasil também foi algo importante. Naquele momento, também pude reconhecer que conquistei o que um dia fora meu sonho, a liberdade de viajar e trabalhar ao mesmo tempo.
2. Você se considera uma mulher livre?
Sim, me sinto uma mulher livre. Cada volta ao sol me sinto mais livre e entendo que esse processo não tem apenas a ver com fatores externos. Cada ano percebo que a liberdade começa lá dentro, ao se aceitar, se amar e se entender mais. É um grande previlégio caminhar nesse estado de espírito e gostaria muito que todas as mulheres se sentissem livres.
3. O que você diria para você mesma de 15 anos atrás?
Tudo vai acontecer, calma. Essa inquietude por viver e realizar todos os sonhos só causa ansiedade. Não precisa ter pressa. Tudo vai acontecer sempre no melhor tempo.
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KAUANY BONNETT
Escritora | @kaubonnett
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1. O que você considera um momento de realização na sua vida?
O momento atual com certeza é um dos momentos de realização na minha vida.
Há sete anos (segundo as minhas anotações em um diário) era aqui onde eu queria estar, não só geograficamente e profissionalmente, mas também como um ser humano mais integrado.
Olhar para os meus antigos hábitos, para a rotina que eu tinha há uns anos e perceber que aquele caminho que me trouxe até aqui, isso me faz sentir realizada.2. Você se considera uma mulher livre?
Dentro da minha disciplina e modo de viver, sim, eu me considero uma mulher livre.
3. O que você diria para você mesma de 15 anos atrás?
Bem, aos treze anos eu já estava muito online nas redes da época e começando a escrever no meu blog, e eu estaria sendo muito ingrata agora em pedir algo ou dizer para fazer qualquer coisa diferente.
De verdade, eu acho que tudo o que a Kauany de treze anos de idade fez e viveu, faz parte de mim e hoje com os caminhos que escolhi, posso olhar com muita compaixão e aprender com todo esse passado.
Então, eu só diria um super obrigada por conta dos textos que ela iniciou e dos cadernos onde ela escrevia.
Hoje eu estou escrevendo o meu quinto livro e recentemente desenvolvi uma marca de cadernos.
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FERNANDA MASSOTTI
Artista | @fernanda.massotti
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1. O que você considera um momento de realização na sua vida?
Ano passado estive em Shangai, China, para receber um prêmio internacional de ilustração. Foi um dos momentos mais marcantes da minha carreira. Muito emocionante e inacreditável ver o meu trabalho me levando tão longe. Parei para pensar em todo caminho até aqui, desde quando comecei a desenhar com 17 anos, sem conseguir cogitar essa escolha profissional na época.
Foi uma comemoração e vitória em grupo, porque minha família sempre esteve ao meu lado, me apoiando e acreditando junto. Carreguei minha vó comigo o tempo todo! Estava fazendo um ano que ela tinha ido embora. Foram muitas emoções.
2. Você se considera uma mulher livre?
Sem liberdade fica muito difícil criar e se expressar artisticamente.
Para mim, desenhar vem primeiro de uma conversa interna sincera e espontânea, que só acontece se me sinto à vontade comigo mesma.
Se eu tô triste, eu desenho uma carinha triste. Se eu tô feliz, eu desenho uma carinha feliz rs.
Ter a minha própria linguagem não tem nada a ver com seguir padrões ou tentar me enquadrar em algo. Vem de uma autonomia para sentir, pensar, falar... para processar as emoções, as cores, os cheiros e os sons do meu próprio jeito. Tanto a realidade quanto a fantasia.
3. O que você diria para você mesma de 15 anos atrás?
Ter calma e continuar. O caminho não é uma linha reta. Foram tantas dúvidas até aqui!
Seria bom viver o processo com mais tranquilidade. As coisas vão acontecendo no tempo e do jeito que elas têm que acontecer. Perco muita energia com ansiedade. Acho que mais nova, ainda começando a entender isso tudo, é mais difícil confiar nas etapas e no processo criativo. São muitas fases... as vezes corre muito rápido, as vezes para, as vezes tem que voltar atrás, enfim... e isso tudo é evolução.
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MARCELLA RIANI
Artista | @marcella.riani
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1. O que você considera um momento de realização na sua vida?
Poder trabalhar com o que amo, conseguir viver uma vida que eu acredito, ter tempo para criar minhas filhas com presença.
2. Você se considera uma mulher livre?
Sim, mas acho que liberdade é uma questão de luta constante para todas as mulheres, se a gente for pensar em tudo que vivemos no decorrer da história da humanidade.
Eu tenho consciência que muito da liberdade que tenho hoje se dá por conta de todo privilégio que tive, a oportunidade de estudar em boas escolas, viajar… Poder ter a profissão que eu quis, me deu liberdade de poder escolher muitas coisas que eu sei que não são a realidade da maioria das mulheres.
3. O que você diria para você mesma de 15 anos atrás?
O que realmente importa é a alegria de viver.
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